Ἑλληνικὴ γλῶσσα Κοινή
O idioma grego tem sua origem por volta de 1500 a.C,
acredita-se que o alfabeto grego deriva-se de uma variante do alfabeto fenícios.
Gerlmente os estudiosos dividem o desenvolvimento da lingua grega em
cinco periodos a saber: Periodo formativo (1500ª.C. até 900 a.C); Período
Clássico (900 a.C até 330 a.C.); Periodo
Koinê (330 a. C. até 330 d. C.); Período bizantino ( 330 d.C. até 1453 d.C. );
E Período moderno (1453 d.C até os dias atuais).
O grego do bíblico é do Periodo
koinê, periodo chamado de helênistico pois, foi na época em que o conquistador
e imperador Alexandre Magno, universalizou e expandiu a cultura grega e, com
ela, uma versão comum (Κοινή Ελληνική) do idioma grego, aos povos conquistados. Neste periodo o idioma se espalhou por todo
oriente e atingiu a Palestina. O grego era muito falado no cotidiano da
Galiléia e Jerusalem na época de Jesus e seus discipulos. Era natural para Paulo fazer pregações
em grego em Atenas, Roma e Corinto, tanto que suas cartas autenticas foram
escritas em grego koinê. O grego koinê tem uma origem ecletica vinda da mistura
do dialético Ático com outros diversos dialetos, no Novo Testamento o koinê
sofreu influencia do contexto socio-cultural e politico dos escritores, como,
aramaismo, hebraismo e latinismo.
O
domínio da língua grega variava de acordo com cada pessoa, assim havia aqueles
que escreviam de forma mais culta e outros de forma mais popular. No novo testamento, o grego do escrito de
Lucas e da epistola aos Hebreus apresenta um nível culto ou mais literato. O evangelho de Mateus e o livro do apocalipse
apresenta um nível mais popular, enquanto as cartas de Paulo um nível médio do
grego koiné. Os escritos do Novo testamento, em sua totalidade, foram escritos
em grego, com exceção ao evangelho Mateus.
No
grego neo-helênico, em relação ao grego clássico, houve mudanças na pronuncia,
nos vocábulos e no uso da gramática. O grego do Novo Testamento (Διαθήκη Καινὴ) pode ser considerado como
uma das primeiras versões do grego moderno. Muitas línguas ocidentais têm
influencia da língua grega, como, a língua francesa, a inglesa e a língua
portuguesa.
O conhecimento da lingua grega (Ελληνική γλώσσα)
é de fundamental importância para o
estudo de teologia, para pesquisa bíblica, como, para todos os cristãos que
desejam conhecer e se aprofundar nas fontes históricas da fé cristã.
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